BARUHIM CHABAIM! Sejam bem vindos!

Não tratamos aquí de religião, apenas tentamos esclarecer nossos chaverim que se enveredaram por imposições outras, a se absterem de seu D'us e irem após outros estranhos ao de suas origens. BARUCHIM CHABAIM! Sejam bem vindos!

Será que o caro visitante sinceramente entende o que esses dois versículos quer lhe dizer?
Um mesmo estatuto haja para vós, ó congregação, e para o estrangeiro que entre vós peregrina, por estatuto perpétuo nas vossas gerações; como vós, assim será o peregrino perante o SENHOR. Uma mesma lei e um mesmo direito haverá para vós e para o estrangeiro que peregrina convosco. Bamidbar (números) 15:15-16

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

EXCELENTE BANDA - BURN

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Banidos da Bíblia 01 & 02


Banidos da Bíblia 01

o segredo dos apóstolos

                                  As palavras dos seguidores de Jesus são consideradas "a pura verdade". Então, deve-se perguntar como é que alguns dos escritos que lhes são atribuídos foram suprimidos do Novo Testamento. Por que Roma eliminou o relato de Pedro sobre uma batalha ao estilo de "O senhor dos anéis"? Quem foi a misteriosa e poderosa acompanhante de Paulo durante as suas viagens e por que lhe foi negado o seu lugar legítimo entre as mulheres da Bíblia? Que atos sexuais proibidos são sugeridos no evangelho secreto de Marcos? Por que foi eliminada uma versão do evangelho de Pedro que exonerava Poncio Pilatos? E, o que há no recentemente autentificado Evangelho de Judas que pode mudar a sua imagem como o autêntico traidor de Jesus Cristo? Por que é que a Igreja proibiu estes escritos? Trata-se de dados perdidos dos autênticos ensinamentos de Jesus Cristo ou de tentativas hereges de reescrever a história? Analisaremos os lugares onde estes textos apareceram pela primeira vez, o debate sobre a sua autenticidade, assim como o seu significado, se é que é verdadeiro.

OS Textos Banidos da Bíblia 02

                                  O modo em que foi elaborada a construção da Biblia Cristã pelos governantes no século 3 D.C.
Em resumo essa sequência de documentários da BBC de Londres originalmente feita para o History Channel mostra a real construção da coletânea de textos da " Biblia". Tudo foi repensado no último achado arqueológico quando se encontrou uma tumba de um monge no Egito, se passa que este monge foi um dos integrantes do concilio de Constantinopla, onde foram escolhidos pelo Imperador Constantino os textos atuais da Biblia, e por conseguinte onde foram excluidos inúmeros outros. De aproximadamente 400 textos parece que o Imperador, fez uma triagem pelos especialistas da época e foram selecionados os que foram comprovadamente escritos por fontes autenticas, e dentre estes textos autênticos foram selecionados os textos que se adequaram ao idealismo Romano da época, no sentido de mostrar um Cristo Deus, e não uma Cristo Homem, assim os textos que descreviam a infancia foram retirados, pois cristo foi um menino bem levadinho etc, e sua infância foi muito forte e cheia de eventos tumultuados demais pra dizer que ele foi um anjinho, depois foram retirados os textos de Nicodemos que descrevem o que de fato é o inferno, ou e seja ali se descreve que o inferno não é eterno, o que injustificava a teoria de repressão que deveria conduzir o cristianismo até os dias de hoje, pois sem culpa e sem fé no inferno como se poderia controlar o Homem de hoje e o de ontem? Foi assim que então cerca de 80 textos autenticos foram descartados exatamente porque eles tinham informação demais e não se justificavam com a construção de um Cristo Deus, e também foram descartados todos os textos em que se mostrava que uma mulher conduziu os discípulos de Jesus após sua morte, todos estes foram eliminados por a posição machista de Roma naquela época ou ate mesmo nos dias de hoje jamais poderia admitir uma igreja liderada por mulher e não por um macho. Sendo assim foi encarregado a um monge que desse fim a todos os textos autenticos do concílio de constantinopla para que a humanidade apenas tomasse conhecimento dos textos que o Imperador decidiu para Humanidade. Pois bem, o monge fugiu, ele deu no pé e foi se refugiar no Egito, recentemente a tumba dele foi descoberta e lá estavam todos os rolos de textos autenticos que foram descartados pelo Concílio de Constantinopla, mas ainda não acabou por ai, os textos foram conduzidos a uma biblioteca em que foram trancafiados e bem seguros do conhecimento do mundo, por pressão dos Evangélicos e Vaticano, ambos igualmente tentando por bem ou por mal impedir a destruição de tudo que sabiamos e supunhamos até hoje da biblia, imagina ter que aprender tudo de novo e entender que metade foi manipulado politicamente. Acadêmicos do mundo inteiro juntaram 10 milhões de dólares e com esse dinheiro subornaram o sistema de segurança destes textos, conseguindo fotos digitais de todos os textos originais, assim a poucos anos atraz este material foi levado para Europa, onde esta sendo traduzido até os dias de hoje por especialistas. Interessante saber que as correntes Católicas do vaticano e também as Evangélicas iniciaram um movimento global difamando estes textos e chamando-os de inválidos, de modernidades e de textos escritos por Satanás etc e tal. Pastores e Padres difamam estes textos e fazem uma propaganda muito fantasiosa difamando estes textos do mesmo modo que fez o Imperador Constantino, afinal de contas o real propósito de Constantino que era de unir por meio do contrôle ainda é vigente nos dias de hoje. Obviamente a divulgação destes textos nos dias de hoje diluiria toda e qualquer forma de pensamento Cristão, criando um Cristo completamente novo, imagina vc se toda a Igreja Católica ou Protestante se diluísse, e tivesse que aprender e a instruir tudo de novo? Qual o risco correriam em perder a fé de seus rebanhos? Qual o prejuízo financeiro imediato? Bem melhor dizer que: é tudo obra de Satanás!

Brit Chadashá, Livro inspirado?

O novo testamento é um livro inspirado? Clik neste link e tire suas dúvidas lendo este arquívo em PDF
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sábado, 3 de março de 2012

Limão na prevenção do câncer

A grande infelicidade desta distorção celular consiste no fato de que a doença, sobretudo nos cânceres internos, só é diagnosticada tardiamente, quando os recursos terapêuticos já estão cada vez menos efetivos, apesar de extremamente agressivos e violentos para as demais células saudáveis.
Portanto, o tratamento do câncer só costuma ter resultados mais favoráveis quando iniciado nos primeiros estágios da doença. O mais prudente está em praticar hábitos de vida e alimentação que previnam o câncer e as demais doenças.
Existem muitas clínicas naturistas e preventivas, onde as pessoas são orientadas para uma dinâmica de vida com alimentação mais natural, vegetariana e crua.
Nos livros O poder de cura do limão – Um guia de medicina caseira e Alimentação Desintoxicante - Para ativar o sistema imunológico (Conceição Trucom – Editora Alaúde) o tema prevenção encontra-se bem abordado; quando na indicação dos sucos desintoxicantes integrados com o limão, com vários propósitos terapêuticos, dentre eles o de prevenir e combater o câncer, que é uma doença decorrente da baixa imunidade.
O limão, com todas as suas propriedades, principalmente as alcalinizantes e desintoxicantes, evita o câncer, e seu uso em doses bem estudadas pode combatê-lo e até destruí-lo.

O uso da casca do limão no combate ao câncer
As informações a seguir são de propósito esclarecedor; não têm como objetivo diagnosticar, receitar ou tratar qualquer doença. Trata-se de uma coletânea de pesquisas modernas, que nós, leigos, precisamos saber e estarmos bem informados. A decisão para usar ou não é de única responsabilidade do leitor.
Para não correr os riscos da automedicação, sugiro que você aprofunde estas informações e compartilhe tudo com o seu médico.
O d-limoneno é um composto químico, oleoso, encontrado na casca das frutas cítricas como o limão, a laranja, a tangerina, o grapefruit e a bergamota. Trata-se de um monoterpeno que faz parte de quase 100 estudos científicos realizados em animais e seres humanos, para prevenção e tratamento de câncer. Um composto natural que, quando devidamente usado, é atóxico.
O d-limoneno tem mostrado ser ativo contra vários tipos de tumores. Assim, incorporar o d-limoneno na dieta é uma escolha que ajuda a promover e manter o ciclo saudável de vida de células normais. Fazendo isto, segundo estes numerosos estudos, pode-se ajudar a bloquear o câncer em seus três estágios: iniciação, progresso e dependência. Em outras palavras, ele ajuda a prevenir o início do câncer e tratá-lo quando já instalado.
Evidências mostram o benefício de suplementar a alimentação com alimentos vivos, como também os ricos em d-limoneno, mais ativamente encontrado na casca do limão. Desta forma, o consumo diário de sucos de frutas, folhas e vegetais contendo de 1 a 2 limões – casca e polpa - associado com um estilo de vida saudável, pode tornar a vida mais longeva, produtiva e com menor risco de gerar câncer e outras doenças advindas da baixa imunidade.
Em síntese, o uso do óleo essencial (OE) do limão, ou seja, do óleo extraído da casca do limão, rico em d-limoneno e outros monoterpenos, é um auxílio ao tratamento e prevenção de alguns tipos de câncer. Especialmente, nas fases iniciais do desenvolvimento da doença. Os tipos de câncer já iniciados em que este tratamento mostrou melhores resultados são os de próstata, de estômago, de fígado, de intestinos, de pâncreas, de mama, de pulmão e nas leucemias.

Como o d-limoneno age neste sentido? 
Segundo estudos do Hospital Universitário de Saint Radbound, Holanda, o d-limoneno age aumentando a atividade de uma enzima desintoxicante (a Glutationa S-Transferase - GST), que tem como função desativar agentes desencadeadores do câncer. Assim, aumentando os níveis de atividade desta enzima, maior a capacidade do corpo em desintoxicar-se; portanto, de prevenir e tratar o câncer.
O d-limoneno também age induzindo a morte natural das células cancerosas e/ou inibindo o seu crescimento celular. Estudos da Universidade de Purdue, EUA, com ratos, demonstraram que a quimioterapia com o uso de monoterpenos como o d-limoneno resulta numa rediferenciação dos tumores malignos em um fenótipo mais benigno.
Monoterpenos são agentes antitumor efetivos, não tóxicos para ingestão e que agem através de uma série de mecanismos; portanto, fazendo parte de um amplo número de remédios naturais para o tratamento do câncer.
Estudos do Departamento de Oncologia da Universidade de Wisconsin-Madison, EUA, demonstraram que o
d-limoneno apresentou uma ação preventiva na indução do câncer mamário, tanto nos estágios de formação quanto nos de progressão da doença. Eles observaram que este monoterpeno, quando ingerido, também causou a regressão da maioria dos cânceres mamários em ratos, e que agiu especialmente na rediferenciação dos tumores de malignos para benignos.
Em pesquisas do Centro Médico de Osaka, no Japão, observou-se que o d-limoneno age inibindo a proliferação de células cancerosas no pâncreas, mostrando um potencial no tratamento deste tipo de doença.
A Universidade Médica de Dalian, na China, mostrou que o uso do d-limoneno no tratamento do câncer gástrico (BGC-823) apresenta resultados positivos, devido à indução de morte destas células.
Desta forma, como os óleos essenciais cítricos (extraídos da casca), são a maior fonte natural de d-limoneno, eles podem ser utilizados como favoráveis recursos no tratamento de vários tipos de câncer.
A dosagem preventiva de d-limoneno é o consumo diário de 2 limões (polpa e casca), que podem estar diluídos com outras frutas, folhas e raízes, como no preparo dos sucos desintoxicantes.

Uma curiosidade
O médico oncologista Carl Simonton afirma: A idéia de que o câncer devora vorazmente todo o corpo da vítima é totalmente errada.
Células cancerígenas são tão frágeis que é quase impossível cultivá-las num tubo de ensaio. Se isso finalmente acontece, e o cientista acrescenta no recipiente glóbulos brancos, nunca se vê as células cancerígenas atacarem estes glóbulos. Ao contrário, são os glóbulos brancos que iniciam imediatamente o ataque.
O que quer dizer que um tumor maligno apenas consegue alastrar-se dentro do corpo humano sob condições específicas, as quais são criadas principalmente por emoções destrutivas, como raiva contida, medo e desesperança.
Hoje, cientistas especializados em psiconeuroimunologia sabem que esses estados psicológicos negativos atacam o sistema imunológico através de "mensageiros", ou seja, toxinas, as quais o limão e seus ingredientes ativos sabem como eliminar.
Quando o paciente aprende a arrancar essas emoções de seu subterrâneo psicológico e lidar construtivamente com elas, o câncer não encontra mais substâncias que o alimentem, e tende a desaparecer.
Além disso, medo, raiva e desesperança são muitas vezes gerados por informações falsas e sustentados por um sangue ácido. E quem descobre que as células cancerígenas são vulneráveis pode, acabar com as emoções enganadas cultivadas a respeito da doença. Neste caso, o limão com sua propriedade de alcalinizar o sangue, irá favorecer no desarme das emoções negativas.
Mais curioso ainda é que na Aromaterapia, o óleo essencial do limão é usado justamente para provocar maior contato com as verdades internas e a alegria de viver.

Dica de uso externo: 
Óleo imuno-estimulante.
Ingredientes: 4 colheres de sopa (30 ml) de óleo vegetal de linhaça prensado a frio, 4 gotas de óleo essencial de limão, 4 gotas óleo essencial de lavanda, 4 gotas óleo essencial de tea-tree, 4 gotas óleo essencial de tomilho.
Misturar e guardar em frasco âmbar. Massagear o corpo com movimentos delicados e circulares (sentido horário) ou áreas de fragilidade.

Dicas de uso interno: 
Estes sucos desintoxicantes são apenas sugestões, use a sua criatividade. Eles devem ser ingeridos diariamente pela manhã em jejum. Em casos de uma desintoxicação mais intensiva ou em tratamentos de baixa imunidade ou doenças crônicas, recomenda-se o consumo 2-3 ou mais vezes ao dia, acrescentando tomar também no intervalo das refeições principais.

Maçã e brotos: bater no liquidificador o suco fresco de 2 limões (polpa e casca) com água de 1 coco verde (ou mineral), 2 maçãs descascadas e sem as sementes e 1 xícara de brotos (alfafa ou feijão). A maçã é um alimento refrescante, relaxante e rejuvenescedor. Opcional: ramos de salsinha (diurética e adstringente). O broto é um alimento biogênico (gera vida), riquíssimo em vitamina C e vitalidade.

Laranja e inhame: passar na centrífuga 2 laranjas, 2 limões (polpa e casca) e 1 cenoura. Bater no liquidificador o suco obtido com 1 xícara de folhas de hortelã e 1 inhame médio cru. Servir imediatamente. O inhame é um alimento que neutraliza sabores e ainda retira impurezas do sangue através da pele, rins e intestinos.

Este texto faz parte do livro O poder de cura do limão – Um guia de medicina caseira - Conceição Trucom - Editora Alaúde. Reprodução permitida desde que citada a fonte.
Atenção: Não se automedique. Este texto é para esclarecer. Entretanto, as dosagens, quantidades, horário, freqüência e demais explicações do correto uso do limão e seu óleo essencial é que darão a possibilidade de sucesso nos tratamentos de prevenção e cura. Como qualquer medicamento, o poder de cura do limão não está num uso esporádico e inadequado, mas no seu uso correto e freqüente.  fonte: 
Conceição TrucomGraduada como Bacharel em Química pela UFRJ em 1977, trabalhou por 24 anos com atividades de pesquisa e desenvolvimento, em projetos de ciência aplicada na química orgânica, inorgânica e bioquímica. 

sábado, 28 de janeiro de 2012

As Setenta Semanas de Daniel

Existe uma passagem no livro de Daniel que muitos missionários acham extremamente convincente. Provavelmente não é exagero dizer que esta passagem, mais do que qualquer outra, os convence  de que Jesus foi o messias.
Daniel 9:24-27 diz:
"Setenta semanas foram determinadas sobre o teu povo e sobre a tua cidade santa, para acabar com a transgressão e encerrar o pecado, e para fazer expiação pelo erro, e para introduzir justiça por tempos indefinidos, e para apor um selo à visão e ao profeta, e para ungir o Santo dos Santos."
"E deves saber e ter a perspicácia [de que] desde a saída da palavra para se restaurar e reconstruir Jerusalém até [o] Messias, [o] Líder, haverá sete semanas, também sessenta e duas semanas. Ela tornará [a ser] e será realmente reconstruída, com praça pública e fosso, mas no aperto dos tempos."
"E depois das sessenta e duas semanas [o] Messias será decepado, sem ter nada para si mesmo. E a cidade e o lugar santo serão arruinados pelo povo de um líder que há de vir. E o fim disso será pela inundação. E até [o] fim haverá guerra; o que foi determinado são desolações."
"E ele terá de manter em vigor [o] pacto para com muitos por uma semana; e na metade da semana fará cessar o sacrifício e a oferenda. E sobre a asa de coisas repugnantes haverá um causando desolação; e até a exterminação derramar-se-á a coisa determinada também sobre aquele que jaz desolado."
A palavra traduzida nestes versículos como "semanas" é a palavra hebraica "shavui" cuja a tradução e o significado correto é, "semanal". A palavra hebraica para semanas é "shavua". Este detalhe, que passa despercebido por muitos é, providência divina. Com certeza (mesmo que inconsciente) o profeta sentiu que parte de seus escritos seriam distorcidos. Esta certeza pode ser obtida pois, no capítulo seguinte (10) o profeta volta a utilizar a palavra "shavua", aqui sim, designando semanas. Então o mais correto na tradução não é utilizar a palavra semanas, e sim, períodos.

Neste caso ficaria assim : "Setenta períodos foram decretados sobre teu povo..."

No entanto estes "setes", é interpretado por cristãos como significando sete anos em vez de sete dias. Assim, "setenta semanas" no versículo 24 são interpretadas como significando setenta períodos de sete anos, ou 490 anos, "sete semanas" no versículo 25 são interpretadas como significando 49 anos, "sessenta e duas semanas" nos versículos 25 e 26 são interpretadas como significando 434 anos, e "uma semana" no versículo 27 é interpretada como significando sete anos.
O ponto de partida é "a saída da palavra para se restaurar e reconstruir Jerusalém". Um decreto para reconstruir o templo em Jerusalém é descrito na Bíblia em 2 Crônicas 36:22-23 e Esdras 1:1-4. Estes versículos descrevem o decreto emitido por Ciro, rei da Pérsia e contemporâneo de Daniel, em 538 A.E.C. "Sete semanas... [e] sessenta e duas semanas" ou 483 anos depois deste decreto seria 55 A.E.C., muitos anos demasiado cedo para Jesus.
Por isso os missionários têm de rejeitar insistentemente a identificação do decreto do versículo 25 com o decreto de Ciro, e é exatamente isso que fazem.
Que outros decretos estão disponíveis? Josh McDowell (1972, p. 180) oferece três alternativas:
a) - um decreto de Dario descrito no livro de Esdras;
b) - um decreto de Artaxerxes descrito em Esdras e;
c) - um decreto de Artaxerxes descrito em Neemias.
O decreto de Dario, descrito em Esdras 6:1-9, ordenava uma procura nos arquivos para encontrar o texto do decreto de Ciro, e depois para continuar a construção do templo em Jerusalém usando dinheiro dos impostos. Isto ocorreu por volta de 522 A.E.C. (veja Esdras 4:24), o que colocaria a vinda do messias em 39 A.E.C. — ainda muito cedo para Jesus.
O decreto de Artaxerxes para Esdras, descrito em Esdras 7:11-28, permite ao povo de Israel regressar a Jerusalém, levando consigo vários utensílios do tesouro real. Este decreto foi emitido em 458 A.E.C. (veja Esdras 7:7), o que colocaria a vinda do messias em 26 E.C. Isto funciona razoavelmente bem se colocarmos o fim das "sessenta e duas semanas" no início do ministério de Jesus, embora a maioria dos cristãos achem que o ponto final é a crucificação, devido a uma referência no versículo 26 da profecia de Daniel, que diz que o Messias seria "decepado". A maioria dos cristãos também rejeita este decreto, bem como os de Ciro e de Dario, como sendo o ponto de partida apropriado para a profecia. Uma exceção é Gleason Archer. Archer (1982, pp. 290-291) argumenta que Esdras 9:9 implica que Esdras recebeu permissão de Artaxerxes para reconstruir as muralhas de Jerusalém, apesar do fato de estas não terem sido reconstruídas até ao tempo de Neemias (veja Neemias 1:3). Esdras 9:9 declara que D'us não abandonou os Judeus mas deu-lhes uma hipótese de "erguer a casa de nosso D'us e erguer os seus lugares desolados, e para nos dar um muro de pedras em Judá e em Jerusalém." Em defesa do fim das "sessenta e duas semanas" como sendo o início do ministério de Jesus em vez de ser a sua crucificação, Archer sublinha que o versículo 26 da passagem apenas diz que o 'decepamento' do Messias ocorreria depois desse período de tempo, não necessariamente imediatamente depois.
No entanto o decreto de Artaxerxes para Neemias, descrito em Neemias 2:1-6, na realidade não é de maneira nenhuma um decreto. Em vez disso, Artaxerxes dá a Neemias cartas de salvo-conduto para viajar para Judá e para obter madeira para reconstruir os portões do templo e as muralhas de Jerusalém. Isto ocorreu em 445 A.E.C., o que coloca o tempo do Messias em 39 E.C., demasiado tarde para Jesus, que se crê ter sido crucificado algures entre 29 e 33 E.C. Apesar de todas estas falhas, a maioria dos cristãos adota este como o decreto apropriado porque Neemias reconstruiu as muralhas de Jerusalém. Para fazer o ponto inicial 445 A.E.C. resultar num ponto final 483 anos mais tarde, situado ou no início do ministério de Jesus ou na altura da sua crucificação, tem de se usar um ano diferente do ano de 365 dias. Nisto os cristãos foram "genais" e muito criativos. O mais popular destes cálculos, devido a Sir Robert Anderson e promovido por Josh McDowell, é adotar um "ano profético de 360 dias" — uma invenção de Anderson baseado não em escrituras hebraicas, pois simplesmente não existe, e sim em suas leituras do Novo Testamento, onde ele iguala 42 meses a 1260 dias, dando 30 dias por mês. Usando a invenção forçada de "anos proféticos", o fim do período de 483 anos cai em 32 E.C., que na opinião de muitos é o ano da crucificação. Robert Newman (1990, pp. 112-114) aponta várias falhas neste esquema de cálculo que, tomadas no seu conjunto, lhe são fatais:
(1) O próprio Novo Testamento, de onde se baseiam os defensores da mágica (Revelação 11:23) não justifica a invenção do "ano profético", pois não há qualquer indicação de que 1260 dias sejam exatamente 42 meses (poderiam ser 41,5 arredondados para cima);
(2) um ano de 360 dias ficaria totalmente fora de sincronia com as estações, e os Judeus acrescentavam um mês lunar adicional a cada dois ou três anos ao seu ano lunar de 354 dias, dando-lhes uma duração média do ano de cerca de 365 dias e;
(3) o consenso atual sobre a data da crucificação é 30 E.C. em vez de 32 E.C.
Newman oferece então a sua própria alternativa: o uso de anos sabáticos, que têm justificação bíblica (Êxodo 23:10-11 e Levítico 25:3-7, 18-22). Todo sétimo ano é um ano sabático. Newman usa informação do primeiro livro dos Macabeus, que tem uma referência a uma observância de um ano sabático, para calcular que 163-162 A.E.C. foi um ano sabático e portanto 445 A.E.C., o ponto inicial da profecia de Daniel, calha no ciclo sabático de sete anos 449-442 A.E.C. Se este é o primeiro ciclo sabático na contagem, o sexagésimo nono é 28-35 E.C., um período de tempo que abrange a crucificação. Em resposta ao criticismo de que a profecia diz que o messias seria "decepado" depois de sessenta e duas semanas, Newman diz que no idioma judeu convencional, "depois" significa "depois do início de".
Existem problemas para todas as interpretações acima mencionadas, que Gerald Sigal (1981, pp. 109-122) indica. Um dos principais é que a pontuação Massorética da Bíblia hebraica coloca uma divisão entre as "sete semanas e sessenta e duas semanas", significando que em vez de dizer que o messias virá depois dos períodos de tempo combinados, ele virá depois das "sete semanas" isoladas. Outro apontamento que Sigal faz é que o texto hebraico não coloca um artigo definido antes da palavra "messias" (ou "ungido"). A Revised Standard Version da Bíblia é traduzida com estes fatos em mente, e apresenta Daniel 9:24-27 como se segue:
Setenta semanas são decretadas a respeito do teu povo e da tua cidade santa, para acabar com a transgressão, para colocar um fim ao pecado, e para expiar a iniquidade, para trazer justiça duradoura, para selar tanto a visão como o profeta, e para ungir um lugar muito santo. Sabe portanto e compreende que desde a saída da palavra para restaurar e reconstruir Jerusalém até à chegada de um ungido, um príncipe, haverá sete semanas. Depois, durante sessenta e duas semanas será reconstruída com praça pública e fosso, mas num tempo de tribulação. E depois das sessenta e duas semanas, um ungido será decepado, e nada terá; e o povo do príncipe que há de vir destruirá a cidade e o santuário. O seu fim virá com uma inundação, e até ao fim haverá guerra; desolações são decretadas. E ele fará um pacto forte com muitos durante uma semana; e durante metade da semana ele fará cessar o sacrifício e a oferenda; e sobre a asa das abominações virá um que a torna desolada, até que o fim decretado seja derramado sobre o desolador.
Usando a pontuação Massorética, as "sessenta e duas semanas" são gastas na reconstrução da cidade em vez de se aplicarem à vinda do messias. Esta interpretação explica por que é que "sete semanas e sessenta e duas semanas" são dadas separadamente, em vez de se dizer simplesmente "sessenta e nove semanas". A maioria dos apologistas ou desconhece ou simplesmente ignora a pontuação Massorética, mas Robert Newman (1990, p. 116) rejeita-a com o argumento de que "a data de tal pontuação pode não ser anterior ao IX ou X séculos AD" e que a estrutura dos versículos como um todo favorece a sua interpretação.
Qual é o resultado de tudo isto? A profecia de Daniel não é tão convincente como poderia parecer inicialmente a alguém a quem fosse apresentada apenas uma das interpretações que "funcionam". Assim sendo, os cristãos foram criativos e não nos deve surpreender que com quatro escolhas para pontos iniciais (os decretos de Ciro, Dario e Artaxerxes, mais as cartas de Artaxerxes para Neemias), várias escolhas possíveis para pontos terminais (o nascimento, o ministério, e a crucificação de Jesus), e pelo menos três modos de contar (anos normais, "anos proféticos", e ciclos sabáticos), se tenham encontrado cálculos para os quais Jesus se encaixa na profecia. Mas o judeu deve ficar atento, existem boas razões para se rejeitar cada uma dessas interpretações:
1 - As duas primeiras escolhas para pontos iniciais não funcionam para as interpretações oferecidas.
2 - O decreto de Artaxerxes funciona para anos normais com o ministério de Jesus como ponto terminal, mas nada diz sobre a reconstrução de Jerusalém.
3 - As cartas de Artaxerxes funcionam para ciclos sabáticos com a crucificação como ponto terminal, mas não são um decreto para se reconstruir a cidade de Jerusalém. Em vez disso, dão a Neemias um salvo-conduto para Judá e permissão para usar madeira das florestas reais.
4 - Por fim, nenhuma dessas interpretações leva em consideração a pontuação Massorética que, elimina-as a todas como possíveis interpretações do texto.
* Baseado no artigo Daniel Shavua's, reproduzido aqui com autorização. Tradução e adaptação: Jonas Stefani
Referência: judaus.org

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

O QUE ACONTECERÁ SE TE CALARES!

De tantos sofrimentos e perseguições que passaram nosso povo, e por saberem que a grande multidão nunca nos aceitaram bem como a Torá, a regra dada a nosso povo israel, se calaram!!! mais agora, surge como um leão valente, como farol para as nações, como sacerdote santo, como esposa fiel, como povo eleito a exercer sua predestinação; mais e mais, aos milhares decententes de judeus que não sabiam que eram anussitas (filho dos forçados), mesmo sem serem reconhecidos pelos seus irmãos, por Israel com foi com Jefté, estão fazendo retorno (Teshuvah), Bachuch Hashem! ao D'us único de Avraham, Itszac e Iahcoov, e abandonando para sempre as religiões e os deuses das nações... Shemá Israel Adonai Eloheinu Adonai Echad...    Hail. 

EZEQUIEL 3: 17-18- 19... Filho do homem, eu te dei por atalaia sobre a casa de Israel; quando ouvires uma palavra da minha boca, avisá-los-ás da minha parte. 18 Q uando eu disser ao ímpio: Certamente morrerás; se não o avisares, nem falares para avisar o ímpio acerca do seu mau caminho, a fim de salvares a sua vida, aquele ímpio morrerá na sua iniqüidade; mas o seu sangue, da tua mão o requererei: 19 Contudo se tu avisares o ímpio, e ele não se converter da sua impiedade e do seu mau caminho, ele morrerá na sua iniqüidade; mas tu livraste a tua alma. (EZEQUIEL 3: 17 A 19) 27 Mas quando eu falar contigo, abrirei a tua boca, e lhes dirás: Assim diz o Senhor Deus: Quem ouvir, ouça, e quem deixar de ouvir, deixe; pois casa rebelde são eles. (EZEQUIEL 3:27) Devemos calar ou falar o que sabemos? D-us (Baruch Adoneinu) determina a Ezequiel que advertamos quem se encontra em caminhos que não são o da TORÁ, da Lei de Moisés. D-us (Baruch Adoneinu) fez descer fogo e conssumiu todo pecado na ocasião do Sinai, a presença dEle (Baruch Adoneinu) era tal que quem não se redimiu de seus erros e pecados foi morto, pecados estes adquiridos pela prática de vida no Egito. Nossos pais alí tiveram muitas experiências, D-us (Baruch Adoneinu) não polpou no deserto os pecadores, também não polpará hoje nossos pecados. O que eu quero transmitir aqui é justamente isso, estamos no Egito, não só estamos no território egípcio, mas também estamos praticando seus costumes infames. D-us (Baruch Baruch Adoneinu) quando retornar todo seu povo, terá também que dizimar o pecado de nosso meio, assim como o fez no deserto, através da morte de todos que foram duros de coração. Não pensemos que Israel hoje alcança a vontade de D-us (Baruch Adoneinu) em sua plenitude, não! Isso é lógico, pois Israel está manifestado com as práticas aqui elencadas também, D-us (Baruch Atá Adonai) irá sacudir nosso povo ainda, a Inquisição e o holocausto não foi o fim de nossas perturbações, teremos que passar ainda pelo fogo, para que venhamos ser purificados para sempre. O mundo tem se assimilado com muita naturalidade ao pecado, tem se envergado a cada dia as práticas ilimitadas das mais variadas de formas de pecado, também nossos irmãos (israelitas) tem se enveredado nos mesmos caminhos, assim como aconteceu no Egito sendo desobedientes e anestesiados da Lei, afim de não senti-La nem ouví-La, procurando com suas mãos dar um "geitinho", procurando fazer vista grossa a Lei, à TORÀ. Para sua conveniência a exemplo é a aceitação do homoxessualismo, de ladrões, de filhos rebeldes, de mentirosos, de falso testemunho, de invejas, da soberba, de maus pagadores entre outros pecados até o mais primários como é o caso do cumprimento do Shabat, da brit milah, das Festas entre outros. Temos primeiro que retornar em nossa obediência. O Guer (Goym - Gentio) de fato não se obriga a cumprir nossa lei, todavia, o próprio D-us (Baruch Atá Adonai) fará com eles o que Ele (Baruch Atá Adonai) fez com os Egípcios. Se ele quiser conhecer a verdade, ele irá andar com você para aprender, ele recusar, você fez a sua parte. Nos cabe orientar e advertir todos que são nossos amigos e parentes sobre seus erros e pecados. Livre de sua mão o sangue desta pessoa. Não se desgaste em contendas, pois, a religião e a crença cega e alienia. Você terá êxito dependendo no nível intelectual, de experiência de vida e de alienação que esse indivíduo estiver. A nossa obrigação está primeiro para com nossos irmãos, os da casa de Israel, depois para com o gentio, se eles quiserem. Tenham muita alegria e paz nesse dia de Sábado, pois o Eterno se alegra com quem cumpre suas Mitzvot. Esse texto está direcionado aos Judeus. Shabat Shalom a todos! Ezekiel 3:17 - 19 (éæ)17 בֶּן-אָדָם צֹפֶה נְתַתִּיךָ לְבֵית יִשְׂרָאֵל | וְשָׁמַעְתָּ מִפִּי דָּבָר וְהִזְהַרְתָּ אוֹתָם מִמֶּנִּי: (éç)18 בְּאָמְרִי לָרָשָׁע מוֹת תָּמוּת וְלֹא הִזְהַרְתּוֹ וְלֹא דִבַּרְתָּ לְהַזְהִיר רָשָׁע מִדַּרְכּוֹ הָרְשָׁעָה לְחַיֹּתוֹ | הוּא רָשָׁע בַּעֲוֹנוֹ יָמוּת וְדָמוֹ מִיָּדְךָ אֲבַקֵּשׁ: (éè)19 וְאַתָּה כִּי-הִזְהַרְתָּ רָשָׁע וְלֹא-שָׁב מֵרִשְׁעוֹ וּמִדַּרְכּוֹ הָרְשָׁעָה | הוּא בַּעֲוֹנוֹ יָמוּת וְאַתָּה אֶת-נַפְשְׁךָ הִצַּלְתָּ: Ezekiel 3:27 (ëæ) וּבְדַבְּרִי אוֹתְךָ אֶפְתַּח אֶת-פִּיךָ וְאָמַרְתָּ אֲלֵיהֶם כֹּה אָמַר אֲדֹנָי יְהוִֹה | הַשֹּׁמֵעַ יִשְׁמָע וְהֶחָדֵל יֶחְדָּל כִּי בֵּית מְרִי הֵמָּה: עלינו לשתוק או לדבר מה שאנחנו יודעים? אלוהים (ברוך אדוננו) מדבר ביחזקאל, אנחנו צריכים להנחות הגשמה של אנשים בתורה, תורת משה. אלוהים (ברוך אדוננו) הוריד אש מן השמים, נסחף כל חטא לרגל של סיני, נוכחותו של אלוהים (ברוך אדוננו) היה כזה שכל יהודי שחטא, אלוהים הנהרג. אלה חטאים נרכשה על ידי תרגול של החיים במצרים. ההורים שלנו היה שם הרבה חוויות על הר סיני, אלוהים (ברוך אדוננו) לא חסך את החוטאים במדבר, הוא לא נחסוך חטאינו היום. מה שאני רוצה להעביר כאן הוא פשוט, אנו במצרים, לא רק אנחנו בשטח המצרי, אבל אנחנו גם מנהגיהם של לשמצה במצרים. אלוהים (ברוך אדוננו) כאשר נבחר לחזור לישראל, יהיה גם למחוק את החטא מקרבנו, כפי שקרה במדבר דרך, מותו של כל מי היו קשים של הלב. אל תחשוב כי ישראל היא עכשיו יהיה של אלוקים (ברוך אדוננו) בשלמותו, אני חושב שלא! זה הגיוני, כי ישראל באה לידי ביטוי בפרקטיקות המתואר כאן גם אלוהים (ברוך אדוננו) ימשיכו ללחוץ את העם שלנו, האינקוויזיציה והשואה לא היה הסוף של הצרות שלנו, אנחנו עדיין חייבים לעבור דרך האש, כך נוכל להתנקות הגוים למעשה אין חובה לענות החוק שלנו, לעומת זאת, הקב"ה בכבודו ובעצמו (ברוך אדוננו) תעשה להם מה הוא עשו המצרים. החובה הראשונה שלנו היא אחינו בית ישראל, ואז הגוי, אם ירצו בכך. בשמחה ושלום את השבת, כי ה 'הוא מרוצה מי לשמור המצוות שלהם. שבת שלום לכולם! אלבוקרקי                     Fonte: http://www.judaismo-iberico.org/

ORIGEM E HISTÓRIA DOS JUDEUS ETÍOPES




Origem e história dos judeus etíopes remonta aos tempos do rei Salomão
Por quase 3.000 anos, os judeus negros da Etiópia, conhecidos como falashas e que se auto-denominam “Beta Israel” mantiveram sua fé e identidade lutando contra a fome, a seca e as guerras tribais. Acredita-se que eles faziam parte de uma das dez tribos perdidas, seus ancestrais remontando ao rei Salomão e à rainha de Sheba (Sabá).
Em maio de 1991, os falashas protagonizaram um êxodo milagroso. Com a Etiópia envolvida em profunda e brutal guerra civil, 14.200 membros dessa comunidade foram transportados de avião para Jerusalém pelas Forças de Defesa de Israel. Toda a operação de salvamento durou 25 horas.
O herói que idealizou e organizou o incrível resgate foi o então embaixador de Israel na Etiópia, Asher Naim. A epopéia foi narrada no livro Saving the lost tribe (Salvando a tribo perdida), no qual Naim relata com humor e conhecimento de causa a ação que se tornou conhecida como Operação Salomão.
No outono de 1990, quando foi nomeado pelo governo israelense para o cargo de embaixador em Adis Abeba, sua identificação com os judeus etíopes foi imediata. Ele queria dar continuidade à chamada Operação Moisés, iniciada em 1985 pelos israelenses com o apoio dos norte-americanos e que durante três anos, tentou tirar do país dezenas de milhares de falashas através do Sudão, levando-os de barco para Israel. O sucesso daquela operação foi relativo, pois na época, só oito mil pessoas conseguiram fugir; o restante adoeceu na viagem e muitos voltaram à Etiópia. Muitas famílias foram, assim, separadas.
História dos falashas
Em 1860, missionários britânicos que viajavam pela Etiópia foram os primeiros ocidentais a encontrar a tribo dos falashas, ficando surpresos ao ver as faces queimadas com traços semitas e que praticavam o judaísmo. Os membros dessa comunidade observavam o shabat e mantinham rígidas leis rituais da forma como estão descritas na Torá.
Pouco tempo depois, o estudioso judeu Joseph Halevy decidiu conhecê-los pessoalmente. Seria possível que esses judeus fossem parte de uma das tribos de Israel, perdidas há muito, foragidas durante as destruições do Primeiro ou Segundo Templo? Halevy foi recebido com curiosidade e desconfiança pelos nativos, que lhe perguntavam: O senhor, judeu? Como pode ser judeu? O senhor é branco!
Mas quando Halevy mencionou a palavra Jerusalém, todos se convenceram. Os falashas haviam sido separados de outros judeus por milhares de anos. Nenhum deles jamais saíra de seus vilarejos. No entanto, todos acalentavam um grande sonho, vindo de gerações passadas: voltar para Jerusalém. Os judeus da Etiópia sofriam as mesmas discriminações que os demais, na diáspora.
No início de 1970, havia um grupo organizado dos Beta-Israel que queria emigrar para Israel, apesar de seus membros ainda não serem considerados judeus àquela época, não tinham, portanto, direito a fazer aliá (imigração). Uma centena de falashas já vivia em Israel, onde começou um movimento liderado por um iemenita judeu nascido na Etiópia, Ovadia de Tzahala, que fizera aliá em 1930 e que tinha parentes entre os falashas. Por isso, pressionava-os a emigrar para Israel.
Operação Salomão
Em 1990, enquanto as forças rebeldes avançavam contra o ditador etíope Mengistu Haile Mariam (conhecido como o açougueiro de Adis), foi ficando claro que os falashas seriam exterminados, a não ser que conseguissem deixar o país pois eram muito discriminados. Asher Naim, excelente mediador, trabalhou em vários campos simultaneamente. Negociava com Mengistu, coordenava logística e estratégias com os militares israelenses e arrecadava doações, freneticamente, através de contatos nos Estados Unidos.
No dia 23 de maio de 1991, decidiu que havia chegado a hora de convocar a Força Aérea Israelense: a Operação Salomão devia começar imediatamente. O ditador Mengistu aceitara as condições, mediante pagamento em espécie e impondo segredo absoluto.
Diante da embaixada israelense, milhares de falashas se acotovelavam, prontos para partir. Os primeiros aviões israelenses aterrissaram no aeroporto de Adis Abeba e uma equipe de comandantes muito bem preparados se posicionou para proteger a missão a qualquer custo.
No total, em pouco mais de um dia, 14.200 emigrantes foram levados para o aeroporto Ben-Gurion, em Tel Aviv. Trinta e cinco aviões militares e civis fizeram 41 vôos. Em um dado momento, havia 28 aviões no ar. Um dos Jumbos, que normalmente poderia levar 500 passageiros, transportou de uma só vez 1.087 pessoas, num feito anotado no livro de recordes Guinness.
Para Asher Naim, o resgate dos judeus etíopes foi de importância vital. Ele queria liberar seus irmãos de um ditador tirano e assim assegurar a sobrevivência dessa tribo. Ajudando os falashas a voltar para Jerusalém, Naim chegou a um novo e profundo entendimento do verdadeiro significado de fé, de identidade e da luta para superar as adversidades. No seu livro, cita uma frase de Bernard Raskas: “D-us não quer que façamos coisas extraordinárias. Ele quer que façamos coisas simples, de forma extraordinária...”
Em Israel, a adaptação dos imigrantes não foi fácil. A maioria era muito jovem e sem cultura nenhuma, e no princípio sofreram desconfiança e rejeição por parte de alguns por causa de sua cor. Mas vários institutos têm desenvolvido projetos especiais de educação intensiva para as crianças, como por exemplo, a escola Beth Zipora, no sul de Israel. Esse programa foi implantado por Elie Wiesel e ministra cursos de inglês e computação. O sonho dos judeus etíopes é formar líderes, médicos, engenheiros e até generais. Tão logo desembarcaram, o governo israelense fez campanhas para angariar fundos para sua absorção e sobrevivência, a fim de não deixá-los voltar ao mesmo ciclo de empobrecimento, amargura e desespero de seu passado na África.
Nota sobre o autor:
Asher Naim, diplomata israelense, serviu como adido cultural no Japão e Estados Unidos e como embaixador na ONU, Finlândia, Coréia do Sul e Etiópia. Ele é o criador do Fundo de Bolsas de Estudos para Judeus Etíopes e arrecada verbas para que os membros desta comunidade possam ter uma educação de nível superior nas universidades israelenses.
Os presentes artigos foram pesquisados e editados com base no material colhido nos sites do Beit Chabad do Brasil (www.chabad.org), da Revista Morashá de março de 2003 (www.morasha.com.br) Enciclopaedya Philtar (http://www.philtar.ucsm.ac.uk/encyclopedia/judaism/falash.html) e Enigmas da Humanidade (www.enigmas.hpg.ig.com.br)

FONTE: http://br.dir.groups.yahoo.com/group/pvnc/message/5347